terça-feira, 21 de dezembro de 2010




17 de Dezembro, João Pessoa. Chuva:Que é pra lavar, é pra louvar seu amanhã...

Ressaca e prazer


É bom que se diga que, antes de mais nada, obedeci meus antepassados. Zuelei do início do álbum "Sambêro" e conclui com o "Preto Velho", "Gato", Moacir Santos, homenagem que parece póstuma, mas não é.
Isso tudo pra dizer que, apesar dos pesares, o ano musical foi muito interessante. Fui de Norte a Sul do país. Entendi os olhares, o cheiro, o sentido, a música que os outros ouvidos necessitam.

Minha alegria que "atravessou o mar" outrora, chegou em minha terra dizendo que a festa mais bonita da Umbanda, "Macaia", é cantada na Califórnia por Silvia Gommes nas ondas do rádio. Ainda pra completar meu carnaval, indicação de melhor álbum de 2010.

Só agradeço aos meus ancestrais pela proteção divina!

Saúde para todos! Amor nos corações...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

S A M B Ê R O


ESTREIA EM DISCO DE MESTRE JONAS DIALOGA COM AFROSAMBAS E OFERECE CORTE GERACIONAL DA NOVA MÚSICA POPULAR MINEIRA

Fruto de uma década de produção colaborativa com letristas, arranjadores e intérpretes da cena atual, Sambêro acentua religiosidade e matriz africana de sua obra


Mestre Jonas palmilhou de pés descalços a religiosidade e a sonoridade de matriz africana desde a mais tenra idade, no terreiro de mãe Marli, sua mãe de sangue, no quintal da casa em que cresceu, num dos maiores conjuntos de vilas e favelas de Belo Horizonte, o Aglomerado da Serra.

E desenrolou a carreira musical no universo do samba, nas Minas Gerais. Mas seria restritivo supor que isso faria dele um sambista, apenas –por mais vínculos que se tenha, por mais lisonjeiro que fosse.

Presença certeira nos eventos da exuberante cena de samba e choro que floresceria no estado na última década, Mestre Jonas é um dos criadores de projetos que ajudaram a sedimentar o interesse e a movimentação em torno deste repertório.

Os mais notáveis são o Samba do Compositor (onde dividiria o palco com baluartes como Nei Lopes e Hermínio Bello de Carvalho) e o Samba da Madrugada (uma concorrida roda de samba idealizada e realizada com alguns de seus principais parceiros, nas madrugadas de sábado para domingo de Santa Tereza e, mais tarde, do bairro Caiçara).

Violonista, cantor e compositor, Mestre Jonas começaria a obter reconhecimento público a partir do projeto Reciclo Geral, importante termômetro de uma geração que começava a entrar em ebulição e reuniria cerca de 70 novos compositores numa série de oito shows, em 2002.

Desde então, sucederiam-se alguns shows no exterior (em 2008, em Paris) e apresentações em diversos estados brasileiros –com destaque para a curiosa turnê “Fuscazul”, que faria com Silvia Gommes a bordo de um Volkswagen azul, por capitais da região sul do país.

A estreia em disco revela um compositor superlativo, não apenas pela obra profícua que enfileira dezenas de composições inéditas, mas pela riqueza de sonoridades e a vastidão de temas e possibilidades estéticas que aborda e sintetiza.

Sambêro nasce, desde o título, como busca, mais que um fim em si. Gíria carioca atribuída, pejorativamente, a sambistas de pouca intimidade com o riscado, o termo é, aqui, ressignificado como forma de relativizar os limites que definem e nomeiam um percurso artístico.

Mais que a auto-ironia ou o questionamento da tradição que poderia insinuar, Sambêro é uma declaração de princípios de um artista curioso, permeável e atento, interessado pelo risco, aberto ao sincretismo, disposto a contaminar-se.

Fruto de uma década de convivência e criação colaborativa com os amigos, hoje parceiros, Sambêro esboça um retrato de época, geracional, pela confluência de interesses e a sintonia com músicos e intérpretes de formação e pesquisa estética diferenciadas, que se somaram naturalmente ao projeto.

Fortemente referenciado (intencionalmente ou não) em alguns dos momentos mais expressivos da música brasileira da segunda metade do século 20, o disco (lançado pelo selo mineiro +Brasil Música) ecoa, aqui e acolá, o trabalho de compositores e arranjadores como Moacir Santos, Edu Lobo e Baden Powell, letristas como João Bosco, Aldyr Blanc e Paulo Cesar Pinheiro, virtuoses como Egberto Gismonti, Juarez Moreira e Toninho Horta.

Se, de um lado, a matriz africana e religiosa manifesta em remissões à umbanda, ao jongo, à capoeira, à folia de reis, ao maracatu e à congada inunda o temário e as sonoridades, de outro, traços do jazz e da música contemporânea trespassam, indeléveis, os rumos da composição –na mão firme do pianista Rafael Martini, um dos mais inquietos e talentosos arranjadores da produção mineira atual.

O ataque dos sopros, as derivações do piano, os arpejos ao violão, a intensa e rica base percussiva, a carga de sentimento embutida nos coros ou na vinheta de abertura do disco (na voz de sua mãe) acentuam uma rara dramaticidade na música popular recente.

A alternância de convidados nos vocais desenha um instigante mosaico de registros e salienta ainda mais o potencial de Mestre Jonas como compositor –já registrado em disco por artistas como Aline Calixto, Leopoldina, Thiago Delegado e Miguel dos Anjos.

As participações oferecem um espectro representativo do vasto manancial de instrumentistas e intérpretes da cada vez mais efervescente cena mineira destes tempos, num degradê vocal que vai de Sergio Pererê e Miguel dos Anjos a Silvia Gommes, Leonora Weissmann, Carol Araújo e Titane –uma das cantoras mais tocantes e admiráveis da música brasileira, espécie de madrinha desta geração.

O corte etário, flagrante, se manifesta também em parcerias com alguns dos compositores e letristas mais atuantes e destacados do cenário atual, casos de Makely Ka (“Santuário”), Dudu Nicácio (“Macaia” e “Bacuri”), Tadeu Morais (“Oratório”) e João Antunes (“Gato” e “Tamborá”).

A sinfonia de fontes e referências difusas remete, incisivamente, a uma intrigante atualização da herança de Baden Powell e Vinicius de Moraes, numa reinterpretação livre e cheia de frescor do legado deixado pelos afrosambas.

E insinua um caminho autoral maduro e consistente, pleno de possibilidades, que já demonstra fôlego e traz à luz (emoldurado pelo sorriso largo que lhe é peculiar) a força da simplicidade, da sinceridade e da renovação.

Israel do Vale


Muito feliz pela chegada oficial do meu CD. De cara, pra não contrariar,uma errata:
Produção e Direção Musical – Mestre Jonas, Rafael Martini, João Antunes e Pedro Santana
Arranjos – Rafael Martini, João Antunes, Pedro Santana e Mateus Bahiense
Mixado no Estúdio Via Sonora por Demerval Filho e João Antunes – Assistência: Rafael Martini e Mestre Jonas


segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Projeto In-Comum 104


Ouça, Quebrapedra atração do Projeto In-Comum 104


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Projeto que discute e revela a nova canção autoral tem início no CentoeQuatro

A iniciativa é inédita no cenário musical de Belo Horizonte

Estar atento a um show em que as canções são totalmente autorais é difícil, se não é realizado em um lugar adequado. Pensando nesta carência de espaços para este tipo de show mais intimista, em Belo Horizonte, surge o “In-Comum 104: Canção Autoral”, um projeto de parceria do CentoeQuatro com a Comum – Cooperativa da Música de Minas. O músico Makely Ka, presidente da Comum, define esta oportunidade como um processo de educação do público. “Eles terão um espaço aconchegante para audição de uma canção autoral”, afirma Makely.
A partir do dia 14 de abril o público, de Belo Horizonte, irá poder vivenciar uma experiência única, que é a de ouvir em primeira mão a produção de um artista com mais atenção, em condições especiais para uma apresentação. Quem inaugura o projeto In-Comum no Café 104 é o qUEbRApEdRA, num pocket show com Rafael Martini, Leonora Weissmann e Pedro Maglioni.
A idéia é estimular a criação, interação e o envolvimento dos compositores com seu público, numa espécie de laboratório de canções ao vivo.
Apesar de críticos e compositores (entre os quais o próprio Chico Buarque) levantarem questionamentos quanto a um possível esgotamento do gênero, no que tange à plena interação entre letra e música, Minas mantém uma contínua descoberta de grandes compositores.

O Projeto In-Comum 104
O projeto consiste na apresentação quinzenal de artistas cooperados da COMUM - Cooperativa da Música de Minas, com trabalho focado no universo da canção. Além do privilégio da canção propriamente dita, é a abertura de um espaço para apresentação de trabalhos inéditos, esboços, work’in progress, canções recém-criadas ou em desenvolvimento. Segundo Makely, o músico ou o próprio intérprete irá mostrar para o público uma canção que começou a compor ou, no caso do intérprete, que acabou de conhecer a letra.
O projeto vai privilegiar formações simples, com no máximo três músicos no palco, instrumentos acústicos e pouco volume, de forma a destacar as letras e o momento embrionário da criação. A cada show, de 45 minutos, o artista que se apresentar naquele dia bate um papo informal com o que virá na semana seguinte.
Makely Ka
O músico, poeta e produtor cultural Makely Ka começou a se profissionalizar na música em 2002, época em que foi realizado um projeto inovador em Belo Horizonte, o Reciclo Geral, em que participaram, além dele, Mestre Jonas, Kristoff Silva, Dudu Nicácio e Leopoldina, entre outros. Todos tinham o mesmo perfil e se tornaram auto-produtores. “Tivemos que aprender tudo, produzir, trabalhar na técnica, no cenário, figurino, fotografar”, destaca Makely.
Nesta mesma época foi produzido por Makely Ka, Kristoff Silva e Pablo Castro o álbum coletivo “A Outra Cidade”, focado na renovação da canção brasileira, marcado pela interação criativa entre os artistas enquanto cancionistas e que teve a participação de intérpretes que despontavam, como Marina Machado, Regina Souza, Alda Rezende, Amaranto, Sérgio Pererê, Patrícia Amaral, Anthonio, Paula Santoro e , além da já consolidada Titane e a estréia de Juliana Perdigão. O disco foi um marco para a nova canção de Minas e tem sido citado por nomes como Lô Borges, Chico Amaral, José Miguel Wisnick, Marcus Vianna, Pedro Alexandre Sanches como trabalho ousado e inovador no gênero, e se tornou referência para a nova geração de cancionistas que vão participar do Projeto In-Comum 104: Canção Autoral, como Rafael Macedo, Mestre Jonas, Rafael Martini, Leopoldina, Juliana Perdigão, entre outros.
O qUEbRApEdRA
O grupo qUEbRApEdRA foi formado em 2001, por jovens músicos e compositores mineiros reunidos em torno da música e da canção brasileira, para lançar um olhar particular sobre esse gênero e compor um repertório autoral e inédito. Os músicos Leonora Weissmann (voz), Rafael Martini (piano e voz), Pedro Maglioni (baixo), Mateus Oliveira (vibrafone e percussão) e Edson Fernando (bateria e percussão) apresentam nuances e força, que convivem em canções que merecem e valem a atenção. No som do grupo, fica evidente uma maneira particular de se fazer canções, se aproximando bastante da música instrumental, com melodias sinuosas e arranjos inspirados, mas sempre atentos à relação íntima que deve haver entre letra e música e que também chamam a atenção para linguagens como a improvisação, o samba e a música de cultura popular brasileira. Tanto o qUEbRApEdRA como seus membros são ganhadores de importantes prêmios nacionais incluindo vários prêmios de composição pelo pianista Rafael Martini e prêmios de canto e de artes plásticas pela cantora Leonora Weissmann.
Serviço
Quarta-feira, 14 de abril de 2010
Horário: 20h
Entrada: 10 reais
O CentoeQuatro oferece estacionamento conveniado por preço único de 5 reais.

terça-feira, 2 de março de 2010

Tantas Marés...



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Talvez uma de minhas maiores influências na música.
Comprem! Baixem! O artista que ser ouvido, reconhecido...belo álbum!


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Samba que samba mesmo!


Por duas vezes fui ao Rio de Janeiro (e Rio de Fevereiro!!) à título de trabalhar a divulgação do meu disco e é claro, carnaval.
Não é do carnaval que vou escrever, mas tem haver um pouco. Quero dizer, ou escrever com orgulho de Janaína Moreno.
Confesso que há uma certa estética de samba que não me seduz muito, ou que desconfio dela. E isso no Rio tá cheio. Bom...vamos ao que fez por às mãos a pena.

Era sexta-feira, super quente pra variar. Numa casa linda, o CCC (Centro Cultural Carioca), ali perto do Teatro João Caetano, fui surpreendido à queima roupa com um belo arranjo de Aquarela do Brasil, Ary Barroso, pela banda de Janaina Moreno. Ela sempre imponente, bela e competente no palco. Se não tivesse visto o resto do show já valeria a pena. Mas eis que sucederam vários arranjos bem feitos, com músicos tocando de verdade, e Janaina regendo e conduzindo inteligentemente a sua orquestra. Foi um belíssimo show. Fiquei arrepiado o show inteiro. Chorei como em poucos shows que vi na vida.
Foi realmente emocionante e especial pra mim. Por se tratar de uma artista e pessoa que amo e admiro, sem bairrismo, por pura competência mesmo. Não é fácil viver musicalmente no Rio e sobreviver nela. Principalmente pela falta de um cena musical que não se limite ao samba e ao chôro, que o que tem chegado ao Brasil. Falo isso pela diversidade que há em outros estados e principalmente em Minas.
A artista em questão tem seus méritos que são devidos muito ,e principalmente, a sua postura artística, dedicação e vontade. Vontade...antenada às outras questões e a totalidade no fazer artístico, sem restringir ou construir fronteiras entre as artes e trazendo consigo a sua verdade. É isso que vi, e vejo, no palco em Janaína: uma artista de verdade e com a sua verdade explicita com sinceridade.
Vê-se pelo repertório que, teoricamente e esteticamente, teria de ser de samba e dentro de uma estética. Não deturpada, mas uma estética. Em contraponto a isso, e lealmente a artista ouve-se e vê- se no repertório algumas nuances da nossa música brasileira e uma das variantes do samba. Cito os sambas de coco, o arranjo pra Ponteio de Edu Lobo e Capinam...
No Carioca da Gema também foi a mesma sensação. E dessa vez endoçada por alguns bambas da nova geração do samba brasileiro que viram uma artista inteligente, atenta e coerente com a sua história musical e a da tradição. Estávamos Rogerinho Família(RJ), T.Kaçula(SP),Rodrigo Santiago (Uberlândia-MG), Marina Gomes(Divinópolis-MG), Josi Costa(Sabará-MG)e eu pô! Todos com opiniões convergentes.
É isso aí! Salve o samba brasileiro!!Salve o samba mineiro!! Salve o samba!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ganha-se o espaço e perde-se o espaço!?!


Ganha-se o espaço e perde-se o espaço!?!?!?...
É assim que percebo o decreto assinado pelo Prefeito Márcio Lacerda proibindo,vetando,limitando,...sei lá o quê porra é essa, que passa na cabeça dessa gente(!), o uso da Praça da Estação de Belo Horizonte para manifestações culturais e artísticas. Lamentável!
No dia 16 de Janeiro, sábado, num ato de consternação contra esse decreto (decreto 13.798/09, editado pelo prefeito Márcio Lacerda, que proíbe a “realização de eventos de qualquer natureza na Praça da Estação, nesta Capital”), a sociedade civil e a classe artística se organizaram e fizeram uma manisfestação contra esse absurdo.
Artistas, pessoas comuns ocuparam a praça trazendo instrumentos,cadeira de sol, farofa...ocupando o espaço durante todo o sábado. É realmente um absurdo esse deccreto! Arbitrário! E a classe artística que hoje são organizadas em várias associações e cooperativas,e que utilizam sempre de maneira saudável o espaço que antes se encontrava abandonado e repleto de vagabundos, marginais (por que não assinou decreto contra isso?!?!?!?),não fora consultada e levada ao conhecimento da sociedade civil??
Olhe ,com todo respeito ao nosso elegido: Não dá!! Não tem condições isso!!
Daí vem mais uma incompatibilidade de ação. E então? O decreto é contra a arte ou a aglomeração pública?

Particularmente, não recebi em minha casa ou ouvi nos órgãos de comunicação, ou distribuição de panfletos de nenhuma convocação, orientação de nada e pra nada!! Aí vou pensar que vocês estão rindo do meu cabelo!!

A politíca de revitalização de espaços públicos também passa pela saudável criação de espaço cultural e de manifestação artística em que, a sociedade civil tem o direito fruir ,e o estado o dever de dar condições ao acesso do povo aos bens culturais.

Por isso é que se forma uma sociedade ignorante e amistosa,que não interage com o espaço público de maneira saudável, chegando até a deteriorização do mesmo. Tornando-se apenas, um corredor de trabalhadores que vão do trabalho pra casa e da casa pro trabalho. Como se o povo não carecesse de espaço pra trazer suas famílias, conhecer novos artistas da terra e de todo o Brasil.
O que será que passa na cabeça de um cidadão eleito (forçadamente, por que estávamos entre o "ruim demais x pior ainda") pelo povo e nem sequer, pensa no lazer e no entretenimento e na função cultural que a revitalização da praça beneficiaria, tanto a cidade quanto a sociedade? Fico a pensar e a indagar,será que o nosso prefeito gosta de arte?

Neste sábado,22,tem mais manifestação na praça! Vamos lá por que perder esse espaço pra ignorância e a falta de sensibilidade dos outros,não dá! É o mesmo esquema: levar instrumento, bronzedor, cachorro, papagaio, sogra,etc!! Chego depois das 10h,ok?
Até sábado!!!

domingo, 3 de janeiro de 2010


Pra começar o ano nada como uma roda de samba,no bar do Queixada,no Algomerado.Todos os ingredientes ali: malandragem,instrumentos,argumentos,lua cheia e azul,desilusões e um repertório impressionantemente vasto. O melhor,samba de mesa ,sem microfonação e com todos cantando. O bar inteiro!O Brasil inteiro!
Agora fico a pensar e deixo a coisa toda como reflexão. Dé Lucas é o cara! Um dos maiores artistas que vi tocar. A performance dele é impressionante! Ele vai mesmo! Ali ,em todas as rodas que já o vi,ele comanda. Agora vai a reflexão: todas as melhores rodas de samba que já fui,ele é o camisa dez. É quem rege,canta e põe a moçada pra balançar. Ao passo que deduzo que o samba contemporâneo de Minas,e principalmente o belorizontino,tem em Dé Lucas o seu maior e mais digno representante. Vejo nele um artista na sua plenitude, com raro desprendimento e soltura na execução de sua arte. Daí encher a boca pra dizer desse sujeito que, além desse grande músico e compositor,é meu vizinho e amigo de infância. Ainda bem que o destino fez o seu papel e cruzou nossos caminhos.

Bom,pra provar que não é balela ,deixo um convite: Todos os domingos,bairro São Marcos,BH/MG,rua Maria Aparecida. Quintal do Divina Luz,projeto Roda Viva. Samba da melhor e maior qualidade.Adivinhem quem rege a orquestra??